É o medo de suas próprias reações fisiológicas e psicológicas a um estímulo – em essência, medo de um ataque de pânico.
Quaisquer anormalidades, tais como respiração alterada ou batimentos cardíacos acelerados, vertigens, suores ou tremores são vistos como sinais de colapso iminente, insanidade ou morte.
A evitação que acompanha as situações que podem acionar essas reações
é conhecida como agorafobia, e com frequência limita de maneira grave a
mobilidade.
Cerca de 3% das pessoas têm esse transtorno, em geral ligado à depressão.
Após o início, os sintomas atingem um pico em até 10 minutos e tem duração autolimitada, geralmente menos de uma hora, muitas vezes apenas minutos.
Importante ressaltar que, os sintomas do pânico podem ser assustadores e deixar a pessoas com medo constante de acontecerem novas crises e com sensação de que não irá conseguir controlar o próprio corpo, entretanto, não é uma ameaça à vida.
De forma geral, os principais sintomas são:
1. Sensação repentina e excessiva de ansiedade ou medo;
2. Sensação de falta de ar;
3. Aperto no peito;
4. Coração acelerado;
5. Tremores;
6. Aumento da produção de suor;
7. Calafrio;
8. Tontura;
9. Boca seca;
10. Vontade urgente de ir ao banheiro;
11. Zumbido nos ouvidos;
12. Sensação perigo iminente;
13. Medo de morrer.
Logo que estes sintomas sejam identificados pela própria pessoa ou por quem está à sua volta deve-se fazer o possível para controlar as emoções e ter pensamentos positivos para evitar que outros sintomas se instalem.
Além disso, é importante fazer acompanhamento com um psicólogo e um psiquiatra para iniciar o tratamento mais adequado que pode incluir medicamentos como antidepressivos ou ansiolíticos.
Em caso de dúvidas, dirija-se a um pronto atendimento para fazer os exames necessários, usualmente, nos casos de pânico, será encaminhado para um profissional de saúde mental.
Fonte: Livre da Ansiedade; Robert Leahy
Com carinho,
Márcia Lopes
Psicóloga Clinica
CRP 06/26513
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