Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) apenas uma baixa porcentagem das pessoas com quadro depressivo tratam a doença. Estudos científicos concluem que a Terapia Cognitivo Comportamental, é a mais indicada por se obter resultados mais rápidos e consistentes.
Os estudos tem demonstrado que, a depressão leve e moderada, quando tratada com atividade física e terapia, observa-se a mesma eficácia do que o tratamento medicamentoso, vale ressaltar que o médico psiquiatra é o mais indicado a diagnosticar o quadro, o qual não poderá ser recorrente.
Nos casos de depressão moderada a grave, associar com medicação, terapia e atividade física – a resposta é mais rápida para o tratamento e usa-se doses menores.
Costumo alertar meus pacientes que deverá seguir o tratamento por um período de 1,5 ano a 2 anos, seguindo religiosamente a medicação (casos moderados e graves), atividade física e terapia para começar a obter resultados mais consistentes e começar a diminuir a medicação (cada caso é um caso).
Observa-se de forma geral que o paciente ao perceber melhora, muitos param com o tratamento, parando a terapia e/ou medicamentos, este é o risco de se obter uma recaída grave, trazendo um quadro recorrente, aprofundando o quadro e alongando o tratamento.
A conscientização de que está doente e precisa tratar seguindo o protocolo, é imprescindível para aprender a lidar com as dificuldades da vida e manter o equilíbrio por longos períodos da vida.
Quando se pratica atividade física regular, por 1 hora a cada 3 vezes por semana, você irá liberar endorfina e diminuir o cortisol equilibrando seu nível de stress, além de prevenir o infarto, poderá emagrecer.
Será importante cuidar de uma alimentação saudável, o que irá ajuda-lo(a) a diminuir o cansaço
Indicamos lazer, 1 hora por dia, cuidar da horta, pintar um livro de colorir, assistir uma série, dançar – atividade que te preencha e te dê prazer. Praticas de meditação, yoga, heike, acupuntura, massagem, etc
A psicoterapia será imprescindível para promover mudanças na cognição cerebral, diminuindo suas distorções e percebendo o mundo de forma mais racional do que emocional.
Portanto, não basta apenas tomar medicação, é indicado que promova mudanças que melhorem sua qualidade de vida.
Com carinho,
Márcia Lopes
Psicóloga Cognitiva Comportamental
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