A comunicação nos últimos tempos tem sido um forte desafio para mantermos os relacionamentos equilibrados e saudáveis.
A tecnologia tem nos propiciado a utilização de ferramentas inimagináveis há poucos anos atrás, e hoje facilita nossa transmissão de informação em nível mundial, através da internet, dispositivos praticamente on time.
Segundo Duda Mendonça, famoso publicitário: “Comunicação não é o que se diz, mas o que o outro entende”.
Isso significa que apesar de tantas ferramentas e facilidades, ainda observamos dificuldades na comunicação propriamente dita.
Observamos interpretações erroneas, conflitos e problemas de relacionamentos.
Acredito que se compreendermos como funciona o processo de comunicação os problemas poderão ser minimizados.
Primeiramente é importante ter em mente que a comunicação é uma forma de interação e o saber ouvir é essencial.
Muito bem! Para que ocorra a comunicação, precisamos do emissor e receptor, lembram-se disso?
Usualmente o emissor poderá utilizar-se de ferramentas ou canal de comunicação por exemplo de ferramentas: email, mensagem, celular, telefone, carta, quadro de aviso, rádio, televisão, dentre outras possibilidades, claro que vai depender do objetivo final.
O emissor emite a mensagem através de um canal, quando me preocupo com a qualidade da mensagem, este processo chama-se codificação, contudo a mensagem passará por um crivo na percepção do receptor.
É importante considerarmos que o receptor é uma pessoa que tem expectativas, sentimentos, pensamentos, os quais poderão influenciar na interpretação da mensagem.
A mensagem será interpretada de acordo dependendo do canal utilizado.
Dependendo do canal, a interpretação poderá ser diferente. A reação do receptor é o feedback, ou seja, é o resultados de sua interpretação. Este processo chama-se decodificação.
A qualidade do conteúdo e a forma de codificação e decodificação vão depender do quadro mental de cada pessoa, ou seja do contexto interno ou externo
Nos contextos interno e externo poderemos encontrar barreiras ou ruídos, que irão impactar na interpretação e na resposta a mensagem
Exemplos de ruídos: pessimismo ou otimismo, alta auto-estima ou baixa auto-estima, problemas emocionais, mensagens incompletas, crenças desajustadas, percepção distorcida dentre outras.
Uma das maneiras mais eficazes de melhorar a nossa comunicação é exatamente saber identificar onde esta ocorrendo o “ruído”; em que momento no processo de comunicação e procurar minimizá-lo.
Outra ação para facilitar o processo de comunicação é OUVIR, ou seja compreender a mensagem ou resposta que vem do outro e para isso deveremos ficar atentos a reação do receptor.
Recomendamos ao emissor, que estimule o outro a comentar o que compreendeu, para se certificar que sua mensagem foi compreendida.
Caso tenha emitido uma mensagem escrita, seja por email, ou mensager, e o retorno foi “inadequado” sob seu ponto de vista, procure um contato face a face para esclarecer.
No ambiente profissional, observa-se que muitas pessoas, recebem orientações de seus líderes e mesmo não compreendendo, por medo de parecer incompetente, não o questiona e acena a cabeça positivamente indicando que compreendeu, mas depois passa por apuros por não saber fazer a tarefa.
Para estes casos, recomendamentos parafrasear.
O que é parafrasear? É utilizar-se do ouvir ativo durante a mensagem e depois repetir com suas palavras o que entendeu, checando desta forma a solicitação, instrução ou informação.
Você perceberá o quanto esta ação clarifica pontos e evita desentendimentos muito comuns.
Ou seja, repita a fala do receptor com as suas palavras e interpretações iniciando pelas seguintes frases:
Eu estou entendendo que…
O que você quis dizer com…
Se eu resumisse sua fala eu…
Espero ter sido clara neste postcast e tenha aprendido algo novo, ou esclarecido como funciona o processo de comunicação.
Caso ainda tenha dúvidas, não se acanhe em fazer perguntas, estou a disposição.
Por hoje agradeço sua confiança e te aguardo no próximo podcast sobre Estilos de Comunicação dando continuidade ao tema Comunicação Interpessoal – parte 2.