Tenho observado em meus atendimentos e avaliações, que as competências mais importantes, a meu ver, e essenciais para se ter sucesso na vida são, se relacionar adequadamente e ter uma comunicação assertiva, podemos traduzir em ter uma habilidade social apropriada a cultura e contexto em que está inserido. Embora muitas pessoas prefiram isolar-se do mundo, esta é uma causa impossível de se conseguir. Mesmo adotando comportamentos superficiais, evitando expressar sua opinião, já é uma forma de comunicação e sinto dizer-lhes, passível de ser interpretado pelas pessoas.
Já há algum tempo atrás, os estudiosos sobre relacionamento e comunicação interpessoal, Joseph Luft e Harrington Ingham, criaram uma ferramenta gráfica para ajudar a compreender o nível de autoconhecimento que possuímos sobre nós mesmos, chamada “Janela de Johari”. A partir desta ferramenta, compreende-se que quanto mais ouvimos sobre nós e compartilhamos diretamente nossas percepções sobre as pessoas, maior o nível de autoconhecimento e consequentemente, maior possibilidade de se promover mudanças nas relações e aumentar a sua integração aos grupos sejam sociais ou corporativos.
Aprofundando um pouco mais sobre o tema, a ferramenta mais viável para trocarmos as opiniões entre nossos colegas, pares profissionais, companheiros afetivos, é através do feedback.
Feedback é a forma que possuímos para retroalimentar as informações sobre nós mesmos e compreender diferentes formas de se perceber o mesmo comportamento. Nós temos comportamentos que dificilmente são visualizados por nós continuamente, embora saibamos de sua existência, por serem automáticos, não temos consciência quando eles ocorrem, diferentemente de nossos pares, colegas e companheiro, que os visualiza a todo momento.
Quando recebemos um feedback, por mais duro que pareça, ele deve ser visto como um presente, note que usualmente são fornecidos pelas pessoas que querem nossa evolução e felicidade. O feedback deve ser nutritivo e/ou construtivo, ou seja, ele deve ser focado no comportamento ou no processo, nunca deve ser baseado no julgamento, emitindo opiniões sobre o que é certo e errado, pois tudo é relativo e não há verdade absoluta, principalmente por não conhecermos ninguém completamente. Você se conhece totalmente?
Existem situações, em que será difícil digerir as percepções recebidas, mas será importante checar a veracidade das ideias e comentários, ou seja, será que tem mais gente que pensa como ele?
Recomendo que, usualmente busque com outra pessoa informações sobre o comportamento comentado por aquele que lhe forneceu feedback, e creia, se este se repetir, trata-se de um ponto que deverá ser trabalhado.
O feedback é a melhor ferramenta para nosso desenvolvimento seja em qual área estiver precisando ou querendo aprimorar-se.
Acabei de valorizar a importância dos relacionamentos, pois estes nos ajudam a nos mostrar e nos dar uma referência de como estamos nos comportando perante o mundo. As relações é nossa guia mestra, nossa bússola.
Quando temos informações sobre nós, as pessoas esperam que façamos mudanças, pois apenas aqueles que nos querem bem, são verdadeiros e correm o risco de falar o que precisamos ouvir.
Nós conseguimos promover mudanças de algumas atitudes e comportamentos sozinhos e com nossos colegas, mas quando identificamos questões emocionais e fortes crenças que influenciam em nosso dia-a-dia, será importante pensar na possibilidade de buscar um profissional especializado em comportamentos, mais precisamente uma psicoterapia.
Por que não o Coaching? Porque quando se propõe a fazer o este processo, você já deve ter clareza de quem você é, e o que quer, ou seja tem um objetivo, uma meta a ser atingida, neste momento a ferramenta mais adequada será o Coaching.
Estou a disposição para esclarecer as suas dúvidas, apoia-lo a aprimorar seu autoconhecimento ou a atingir as suas metas.
Márcia Lopes – Psicóloga, Psicoterapeuta, Consteladora e Coach
Contato: www.marcialopes.psc.br
